segunda-feira, 18 de setembro de 2017

O Feiticeiro e sua Magia

Claude Lévi Strauss, foi um antropólogo fundador da antropologia moderna, pioneiro na antropologia estruturalista e estabeleceu o entendimento de que o fenômeno cultural é linguagem como comunicação, ou seja, a cultura como comunicação. Strauss trabalha com a concepção de que é o inconsciente que produz o social. É nossa estrutura mental que o organiza o tempo e o espaço.



Em O feiticeiro e sua magia, o Lévi Strauss trata do xamanismo e da sua eficácia.



três aspectos relevantes para que houvesse eficácia dos seus feitiços, seja ele bom ou ruim. O primeiro seria a crença do feiticeiro na própria magia, a segunda a crença do enfeitiçado na magia do feiticeiro e a terceira crença coletiva na magia do feiticeiro. A crença coletiva tem um peso muito importante para os efeitos das magias. Partindo dessa direção, “a integridade física não resiste à dissolução da personalidade social.” (p. 194).  



Um exemplo que se trás é que quando um homem tem consciência que foi enfeitiçado com magia ruim, a sua crença na magia começa a debilita-lo. Seus parentes e amigos começam a tratá-lo como um condenado a morte, o isolando e começando a realizar todos os ritos sagrados que são realizados após a morte.






Referências

FEIJÒ, Adriana. Rituais Xamânicos para a virada de ano. Disponível em: https://portalespiritualista.com.br/rituais-xamanicos-para-a-virada-de-ano. Data de acesso: 18/09/2017

MOCELIN, Daniel G.  Lévi-Strauss: Eficácia simbólica, interação social e xamanismo. 15/10/2010. Disponível em: http://fatosociologico.blogspot.com.br/2010/10/levi-strauss-eficacia-simbolica.html. Data de acesso: 18/09/2017


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