Claude Lévi Strauss, foi um antropólogo
fundador da antropologia moderna, pioneiro na antropologia estruturalista e
estabeleceu o entendimento de que o fenômeno cultural é linguagem como
comunicação, ou seja, a cultura como comunicação. Strauss trabalha com a
concepção de que é o inconsciente que produz o social. É nossa estrutura mental
que o organiza o tempo e o espaço.
Em O feiticeiro e sua
magia, o Lévi Strauss trata do xamanismo e da sua eficácia.
três
aspectos relevantes para que houvesse eficácia dos seus feitiços, seja ele bom
ou ruim. O primeiro seria a crença do feiticeiro na própria magia, a segunda a crença
do enfeitiçado na magia do feiticeiro e a terceira crença coletiva na magia do
feiticeiro. A crença coletiva tem um peso muito importante para os efeitos das
magias. Partindo dessa direção, “a integridade física não resiste à dissolução
da personalidade social.” (p. 194).
Um
exemplo que se trás é que quando um homem tem consciência que foi enfeitiçado
com magia ruim, a sua crença na magia começa a debilita-lo. Seus parentes e
amigos começam a tratá-lo como um condenado a morte, o isolando e começando a
realizar todos os ritos sagrados que são realizados após a morte.
Referências
FEIJÒ, Adriana. Rituais
Xamânicos para a virada de ano. Disponível em: https://portalespiritualista.com.br/rituais-xamanicos-para-a-virada-de-ano.
Data de acesso: 18/09/2017
MOCELIN, Daniel G. Lévi-Strauss:
Eficácia simbólica, interação social e xamanismo. 15/10/2010. Disponível
em: http://fatosociologico.blogspot.com.br/2010/10/levi-strauss-eficacia-simbolica.html.
Data de acesso: 18/09/2017
Muito bom! Isso mesmo!
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